BRASILEIROS COMPRARAM 19 MILHÕES DE PARES DE TÊNIS ESPORTIVOS CONSIDERADOS NÃO-ORIGINAIS
• Os dados são da pesquisa IBOPE encomendados pela Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice) que representa as marcas adidas, Asics, Alpargatas, Nike, Oakley, Puma, Specialized, Skechers e Under Armour
• A entidade oferece apoio logístico e capacitação para a identificação de calçados e artigos esportivos considerados não-originais em parceria com autoridades policiais
Outubro de 2015 - Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pela Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice), de maio de 2014 a maio de 2015, no Brasil foram adquiridos pela população, quase 19 milhões de pares de tênis esportivos considerados não-originais, montante que representa 23% da produção nacional nesse segmento. A estimativa é que o governo federal deixou de arrecadar R$637 milhões com a comercialização de produtos esportivos ilegais. “Por isso, a Ápice está cada vez mais engajada em ações eficazes de apreensões de produtos esportivos não originais, que comprometem o acesso de produtos com qualidade ao consumidor e até a geração de empregos no setor da indústria esportiva”, ressalta Marina Carvalho. A pesquisa IBOPE encomendada pela Ápice ouviu 2002 entrevistados, em todo o pais, com pessoas pertencentes às classes A, B, C, D, e E, entre homens e mulheres com 16 anos ou mais.
Segundo Marina Carvalho, diretora-presidente da associação que representa as marcas adidas, Asics, Alpargatas, Nike, Oakley, Puma, Specialized, Skechers e Under Armour, nos últimos dois anos, a Ápice contribuiu com investigações e apoio logístico para apreensões de produtos ilegais nas cidades de Nova Serrana (MG), Uruguaiana, Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (shopping 25 de março).
Sobre o diálogo de autoridades policiais, a Ápice ajudou com informações para a identificação de produtos esportivos ilegais pelo Instituto de Criminalística de Brasília (DF), Prefeitura e Guarda Metropolitana de São Paulo, Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Recife –PE), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Rio de Janeiro), Delegacia de Combate aos Crimes de Propriedade Imaterial (Brasília-DF), entre outros órgãos de combate ao mercado ilegal de produtos.
REGULAMENTAÇÃO DO SETOR – Para influenciar a regulamentação que se aplica ao mercado ilegal de produtos contrafeitos, a Ápice apoia a aprovação imediata do projeto de lei 333/99 que altera a lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei de Propriedade Intelectual) e pretende igualar a pena dos delitos de falsificação de marca a pena de crimes oriundos de violação de direitos autorais. Conteúdo desenvolvido por Anna Karina Spedanieri.