BLOCKCHAIN É UM CAMINHO SEM VOLTA NA LOGÍSTICA



O Blockchain que tem a capacidade de unir todos os participantes de uma cadeia em sintonia com a tecnologia, terá o mesmo impacto no mercado interno, assim como foi o surgimento da internet que facilitou a comunicação no mundo. Essa foi a conclusão durante o evento Infraestrutura do Amanhã, que ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), que debateu na última semana, o conceito “4.0” e a incorporação de tecnologias e sistemas inteligentes em toda a cadeia logística brasileira.

O presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Moreira, que também é Diretor de Logística e Transportes do Departamento de Infraestrutura da FIESP, ressaltou que depois das três grandes revoluções industriais ocorridas, agora é a vez da logística 4.0, que está mudando rapidamente tudo na tecnologia e gestão.

Na opinião de Luiz Gustavo Ferreira, consultor da IBM, o Blockchain vai fazer para os negócios o que a internet fez para a troca de informações no mundo. Segundo ele, a implantação da ferramenta tem sido muito satisfatória no aspecto tecnológico, mas ainda é necessário alinhamentos de processos internos entre os integrantes, além de ter de superar uma dificuldade extra, o emaranhado regulatório que existe no Brasil e emperra os negócios. “Blockchain é um caminho sem volta. Segundo ele, por exemplo, a implantação do Blockchain entre as empresas BRF e Carrefour, no aspecto tecnológico foi muito satisfatório, mas foram necessários alinhamentos de processos internos entre as duas empresas, adaptações às regulações com o governo, caminho que todas as empresas brasileiras vão precisar seguir, pois, esse processo é um caminho sem volta.

Ferreira comentou que ao todo, são cerca de 90 empresas que estão implantando blockschain em seus processos logísticos, além dos portos de de Itajaí (SC) e Pecém (CE). Com base nisso, o executivo acredita que o País passará de forma mais intensa por esses processos, pois, já está com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em Brasília (DF), informações sobre a importância desses processos para as empresas brasileiras e já temos outras discussões agendadas.

Gabriel Drumond, CEO da startup Intelipost
“A implantação do blockchain já traz melhorias, redução de custos e otimização para várias empresas do setor logístico que iniciaram a integração de tecnologias de seus fornecedores e clientes na plataforma blockchain. Com as empresas em sintonia em uma mesma plataforma, é possível ter estatísticas e visibilidade de todos os processos em tempo real, evitando erros e prevendo melhor todas as ações de entrega”, disse.

Leandro Bassoi, Diretor do Mercado de Envios, da empresa Mercado Livre, alertou sobre o processo crucial de avaliação do uso de tecnologias que o nosso país está vivendo para crescer e atender a demanda de nossos consumidores. “Precisamos estreitar cada vez mais a relação com as agências reguladoras e governos para que os nossos processos tecnológicos facilitem a competitividade no país. Trabalhamos com até 5 dias uteis de entrega, enquanto EUA e Europa já falam em entregas até 24 horas”, destaca o executivo

Por isso, Sérgio Roberto Belchior, Sales Manager, Kion South America, completou que as questões fiscais e contábeis são os grandes entraves, por isso, precisamos também ter como exemplo muitas empresas que já iniciaram esse processo, ao mesmo tempo, que precisamos da mobilização empresarial garantindo a evolução dos nossos processos logísticos. Já Harry Westfahl Junior, Diretor Científico do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS), afirmou que a automação dos processos é fundamental, para que processos logísticos ocorram com segurança e confiabilidade. Com informações do site Abralog.

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