Inflação deve seguir alta nos próximos meses, alerta Antonio De Julio, especialista em finanças
Para o consumidor, Antonio De Julio dá algumas dicas de consumo em relação às necessidades básicas do dia-a-dia
Conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nos últimos dias, a inflação vem criando fôlego. A inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve variação de 0,83% em janeiro, com aceleração ante o resultado em dezembro (0,63%). É a maior taxa para o índice desde abril de 2005, quando houve variação de 0,87%. A inadimplência dos consumidores também vem aumentando devido ao consumo aquecido dos últimos meses. Para Antonio De Julio, especialista em finanças, a inflação deve seguir em alta nos próximos meses e para evitar o aumento da inadimplência, o brasileiro terá que “enxugar” as despesas, evitando gastos desnecessários.
Segundo De Julio, o maior problema da inflação é que ela diminui o poder de compra das pessoas, principalmente de quem ganha pouco. “Muitas pessoas tiveram gastos com financiamentos e parcelas a longo prazo. Esse consumo aquecido gerou conseqüentemente aumento nos preços dos imóveis, automóveis, serviços e alimentos”, explica ele.
O especialista explica que os preços dos alimentos aumentaram 10,7% nos últimos 12 meses. “O governo já sentiu os perigos do "dragão semi-adormecido" da inflação e tomou algumas atitudes, como dificultar um pouco a compra de carros sem entrada e tornar os empréstimos bancários mais restritos. Esses aumentos nos setores de alimentos e serviços podem gerar um "efeito cascata" de aumento de preços, ocasionando a perda do poder aquisitivo da moeda, ou melhor, o aumento da inflação para os próximos meses”, explica ele.
Antonio De Julio ainda faz um alerta! O brasileiro sofre com a maior carga tributária e os piores juros do mundo. Por isso, temos que tomar cuidado com os financiamentos longos, principalmente agora, período que a inflação começa a mostrar sua força novamente. “ É preciso saber também o valor real de cada produto adquirido, o valor dos juros e, se a compra for a longo prazo, procurar formas de pagamento que tragam descontos e não somente pensar no valor da parcela, pois, a longo prazo, isso pode atrapalhar totalmente as finanças de uma pessoa/família”, explica De Julio.
“As pessoas só procuram conhecimento em finanças pessoais quando a "bomba explode". Educação financeira não é somente ir ao banco negociar dívidas. É saber não como lidar com o seu planejamento financeiro” destaca ele.
O governo estuda elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das compras no exterior com cartão de crédito de 0,38% para mais de 4%. Segundo De Julio, o governo que barrar o consumo de produtos importados a pedido das indústrias nacionais, que estão sentindo o impacto do dólar baixo nas suas vendas. Segundo ele, o melhor caminho é baixar a taxa básica de juros, pois, cada vez que ela sofre reajustes, ocorre uma avalanche de dólares no Brasil. Desta forma, aplicações estrangeiras em nosso país rendem 11,25% ao ano contra um país que oferece 0,25% como os Estados Unidos.
Para o consumidor, Antonio De Julio, dá algumas dicas de consumo em relação às necessidades básicas do dia a dia.
Alimentação/compras no supermercado – Tente ir o menos possível às compras, Pesquise, olhe, faça uma lista do que é realmente necessário. Comer fora está cada vez mais caro. Procure alternativas como os sacolões, lojas atacadistas, açougues e não centralizar as compras em um só lugar. Pesquisar é a palavra da vez.
Cartão de crédito/ dicas para o uso consciente e análise do que está comprando - Jamais opte pelo rotativo de cartão de crédito. Os juros giram em torno de 13% ao mês. Uma simples "visita" ao rotativo pode significar o início de um tsunami financeiro. Não compre produtos em muitas parcelas, pois isso que alimenta a inflação. No Brasil, ao invés de baixar os preços, aumentam as parcelas.
Educação para os filhos: cursos, ensino tradicional, entre outros - Educação é essencial, não tem muito para onde fugir. Os filhos devem estar cientes de quanto os pais investem em educação e tentar aproveitar ao máximo as oportunidades que eles podem oferecer.
Lazer com opções alternativas e poucos gastos – Procure parques gratuitos, que além do preço, são ótimos para a saúde. Fazer atividades com a família pode ser mais barato do que cada um ir fazer o que quiser separadamente. Os gastos com certeza são maiores estando “cada um por si”. A boa e velha "pizza com os amigos em casa na sexta" pode ser uma boa saída.
Compras de bens duráveis: carros e eletroeletrônicos, entre promoções parcelamentos, novo ou usado – Aqui é preciso muita atenção: "quanto maior o prazo, maior será a taxa de juros. O próprio governo colocou obstáculos na compra do carro sem entrada, pois ele, que é o maior interessado em arrecadar impostos e divulgar por aí os recordes de vendas, sabe dos perigos que isso significa, se os preços subirem muito e as pessoas não conseguirem pagar os seus compromissos.
QUEM FAZ O MONEYFIT
André Massaro - É profissional da área de finanças há dezoito anos. Administrador e pós-graduado em Economia, já foi executivo financeiro de empresas e instituições financeiras e consultor especializado em finanças corporativas e desenvolvimento de negócios. Atualmente é trader independente de ações e derivativos, consultor em finanças pessoais e corporativas, educador financeiro, palestrante e autor dos livros MoneyFit (Matrix Editora) e Por Dentro da Bolsa de Valores (editora Urbana).
Antonio De Julio - Iniciou sua atuação na área de mercado de capitais em 2004, quando se tornou trader independente de ações e derivativos.Atualmente, além de investidor profissional, é consultor especializado em finanças pessoais, palestrante e coach. Investe seu tempo nas áreas de finanças pessoais, desenvolvimento pessoal, educação e empreendedorismo. É conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (disitrital Butantã) e um dos autores do livro Por Dentro da Bolsa de Valores. (editora Urbana).
SOBRE O PROGRAMA MONEYFIT - O programa MoneyFit, método integrado de desenvolvimento pessoal e financeiro, além de ensinar cada pessoa a poupar, prepara os alunos para identificarem as grandes oportunidades de negócios ou não, como se posicionar em relação aos “altos e baixos” da vida e como gerar as boas oportunidades dentro e fora do ambiente de trabalho. O aluno após a vivência desse método aprenderá a controlar seu dinheiro, construir bons relacionamentos, a identificar pessoas, atrair e aproveitar oportunidades dentro e fora do ambiente de trabalho, ganhar ambição de forma sustentável e finalmente passar de devedor para aplicador. (texto desenvolvido por Anna Karina Spedanieri 14.02.2011).
Informações à Imprensa:
Anna Karina Spedanieri
imprensa@moneyfit.com.br
(11) 9722-6600
Acesse www.moneyfit.com.br
Conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nos últimos dias, a inflação vem criando fôlego. A inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve variação de 0,83% em janeiro, com aceleração ante o resultado em dezembro (0,63%). É a maior taxa para o índice desde abril de 2005, quando houve variação de 0,87%. A inadimplência dos consumidores também vem aumentando devido ao consumo aquecido dos últimos meses. Para Antonio De Julio, especialista em finanças, a inflação deve seguir em alta nos próximos meses e para evitar o aumento da inadimplência, o brasileiro terá que “enxugar” as despesas, evitando gastos desnecessários.
Segundo De Julio, o maior problema da inflação é que ela diminui o poder de compra das pessoas, principalmente de quem ganha pouco. “Muitas pessoas tiveram gastos com financiamentos e parcelas a longo prazo. Esse consumo aquecido gerou conseqüentemente aumento nos preços dos imóveis, automóveis, serviços e alimentos”, explica ele.
O especialista explica que os preços dos alimentos aumentaram 10,7% nos últimos 12 meses. “O governo já sentiu os perigos do "dragão semi-adormecido" da inflação e tomou algumas atitudes, como dificultar um pouco a compra de carros sem entrada e tornar os empréstimos bancários mais restritos. Esses aumentos nos setores de alimentos e serviços podem gerar um "efeito cascata" de aumento de preços, ocasionando a perda do poder aquisitivo da moeda, ou melhor, o aumento da inflação para os próximos meses”, explica ele.
Antonio De Julio ainda faz um alerta! O brasileiro sofre com a maior carga tributária e os piores juros do mundo. Por isso, temos que tomar cuidado com os financiamentos longos, principalmente agora, período que a inflação começa a mostrar sua força novamente. “ É preciso saber também o valor real de cada produto adquirido, o valor dos juros e, se a compra for a longo prazo, procurar formas de pagamento que tragam descontos e não somente pensar no valor da parcela, pois, a longo prazo, isso pode atrapalhar totalmente as finanças de uma pessoa/família”, explica De Julio.
“As pessoas só procuram conhecimento em finanças pessoais quando a "bomba explode". Educação financeira não é somente ir ao banco negociar dívidas. É saber não como lidar com o seu planejamento financeiro” destaca ele.
O governo estuda elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das compras no exterior com cartão de crédito de 0,38% para mais de 4%. Segundo De Julio, o governo que barrar o consumo de produtos importados a pedido das indústrias nacionais, que estão sentindo o impacto do dólar baixo nas suas vendas. Segundo ele, o melhor caminho é baixar a taxa básica de juros, pois, cada vez que ela sofre reajustes, ocorre uma avalanche de dólares no Brasil. Desta forma, aplicações estrangeiras em nosso país rendem 11,25% ao ano contra um país que oferece 0,25% como os Estados Unidos.
Para o consumidor, Antonio De Julio, dá algumas dicas de consumo em relação às necessidades básicas do dia a dia.
Alimentação/compras no supermercado – Tente ir o menos possível às compras, Pesquise, olhe, faça uma lista do que é realmente necessário. Comer fora está cada vez mais caro. Procure alternativas como os sacolões, lojas atacadistas, açougues e não centralizar as compras em um só lugar. Pesquisar é a palavra da vez.
Cartão de crédito/ dicas para o uso consciente e análise do que está comprando - Jamais opte pelo rotativo de cartão de crédito. Os juros giram em torno de 13% ao mês. Uma simples "visita" ao rotativo pode significar o início de um tsunami financeiro. Não compre produtos em muitas parcelas, pois isso que alimenta a inflação. No Brasil, ao invés de baixar os preços, aumentam as parcelas.
Educação para os filhos: cursos, ensino tradicional, entre outros - Educação é essencial, não tem muito para onde fugir. Os filhos devem estar cientes de quanto os pais investem em educação e tentar aproveitar ao máximo as oportunidades que eles podem oferecer.
Lazer com opções alternativas e poucos gastos – Procure parques gratuitos, que além do preço, são ótimos para a saúde. Fazer atividades com a família pode ser mais barato do que cada um ir fazer o que quiser separadamente. Os gastos com certeza são maiores estando “cada um por si”. A boa e velha "pizza com os amigos em casa na sexta" pode ser uma boa saída.
Compras de bens duráveis: carros e eletroeletrônicos, entre promoções parcelamentos, novo ou usado – Aqui é preciso muita atenção: "quanto maior o prazo, maior será a taxa de juros. O próprio governo colocou obstáculos na compra do carro sem entrada, pois ele, que é o maior interessado em arrecadar impostos e divulgar por aí os recordes de vendas, sabe dos perigos que isso significa, se os preços subirem muito e as pessoas não conseguirem pagar os seus compromissos.
QUEM FAZ O MONEYFIT
André Massaro - É profissional da área de finanças há dezoito anos. Administrador e pós-graduado em Economia, já foi executivo financeiro de empresas e instituições financeiras e consultor especializado em finanças corporativas e desenvolvimento de negócios. Atualmente é trader independente de ações e derivativos, consultor em finanças pessoais e corporativas, educador financeiro, palestrante e autor dos livros MoneyFit (Matrix Editora) e Por Dentro da Bolsa de Valores (editora Urbana).
Antonio De Julio - Iniciou sua atuação na área de mercado de capitais em 2004, quando se tornou trader independente de ações e derivativos.Atualmente, além de investidor profissional, é consultor especializado em finanças pessoais, palestrante e coach. Investe seu tempo nas áreas de finanças pessoais, desenvolvimento pessoal, educação e empreendedorismo. É conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (disitrital Butantã) e um dos autores do livro Por Dentro da Bolsa de Valores. (editora Urbana).
SOBRE O PROGRAMA MONEYFIT - O programa MoneyFit, método integrado de desenvolvimento pessoal e financeiro, além de ensinar cada pessoa a poupar, prepara os alunos para identificarem as grandes oportunidades de negócios ou não, como se posicionar em relação aos “altos e baixos” da vida e como gerar as boas oportunidades dentro e fora do ambiente de trabalho. O aluno após a vivência desse método aprenderá a controlar seu dinheiro, construir bons relacionamentos, a identificar pessoas, atrair e aproveitar oportunidades dentro e fora do ambiente de trabalho, ganhar ambição de forma sustentável e finalmente passar de devedor para aplicador. (texto desenvolvido por Anna Karina Spedanieri 14.02.2011).
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Anna Karina Spedanieri
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