Novas regras docartão de crédito podem ajudar o consumidor
Março/2011 - O Conselho Monetário Nacional (CMN)anunciou novas medidas para o uso do cartão de crédito. A partir do dia 1º dejunho de 2011, o valor mínimo do pagamento da fatura mensal aumentará de 10%para 15%, e a partir do mês de dezembro de 2011, o pagamento mínimo será de20%. Além disso, o pacote de medidas determina quais são as cobranças quepoderão ser feitas pelas operadoras de cartões, quais os tipos de cartão decrédito que poderão ser oferecidos (básico e diferenciado), formas de envio, entre outras medidas.
Parao especialista em finanças Antonio DeJulio, da Moneyfit, consultoria especializada em educaçãofinanceira, as novas medidas vão ajudar os brasileiros em relação às regras dascobranças dos cartões de crédito. “Pela falta de padronização que aconteciaantes, muitas cobranças só eram conhecidas na hora da entrega dos boletos nasmãos dos consumidores, principalmente no que se trata das taxas dosparcelamentos e do crédito rotativo”, alerta De Julio.
Em relação à medida que entrará emvigor no mês de dezembro, para o pagamento mínimo de 20% com base no valortotal da fatura, Antonio De Julio, explica que com base nos juros cobrados noBrasil, os maiores do mundo, esse percentual deveria ser, de no mínimo,50%. Ele acredita que desta forma o uso do cartão de crédito deixaria deser um vilão das famílias brasileiras. " Mas, ao mesmo tempo o cartão decrédito é um meio de pagamento que permite até um certo controle nas finanças, caso utilizado de forma correta. Atualmente, o melhor caminho é sempre pagar ovalor total da fatura no vencimento, sem entrar no rotativo, devidos aosjuros”, relata De Julio.
"Pode parecer exagero de minhaparte, mas hoje em dia entrar num rotativo de cartão de crédito e ter umadívida que pode chegar até 300% em um ano, é um verdadeiro"terremoto" nas finanças. A opção de crédito rotativo nem deveriaexistir em nosso pais, pois, considero totalmente contra o uso consciente dodinheiro, indispensável para o avanço da educação financeira no País”, concluiele.
Em relação à obrigatoriedade dasinformações das taxas cobradas e a publicação destas no site do Banco Central,pode até gerar uma concorrência sadia entra as instituições financeiras,explica De Julio.
Para ajudar na utilização do cartão decrédito com base nas novas regras que vão chegar a partir de junho, oespecialista em finanças do Moneyfit, Antonio De Julio apresenta algumas dicas rápidas.
1) Ter apenas um cartão de crédito nafamília, dando preferência a descontos em atrações culturais e promoções em lojas. Quando se paga afatura em dia, não é necessário se preocupar com as taxas do rotativo.
2) Negociar a anuidade. Quando seconcentra os gastos em um único cartão, maior o poder de negociação com ainstituição financeira. Evite ter vários cartões de crédito.
3) Quando for pedir um cartão,principalmente esses de "bandeiras" de supermercados e lojasdiversas, não se preocupe somente com o número de parcelas que oferecem, mastodas as taxas cobradas. Se tiver dúvidas, não se intimide e peça para oatendente fazer uma simulação para você. Eles dificultam muito essasinformações, pois sabem que o cliente pode deixar de fazer algumas perguntas.
4) Os juros do cartão de crédito sãoos juros mais caros no Brasil. Mesmo que não signifique um corte de luz oubusca e apreensão do seu veículo, podem trazer grandes dores de cabeça depoisde um tempo.
5) Procurar ver todos os benefícios do cartão como milhas e programas depontos, mas JAMAIS gastar pensando em simplesmente acumular essesbenefícios.
6) Nunca deixar para saber o quantogastou quando a fatura chegar. Procure puxar um extrato no mínimo uma vez porsemana, de preferência após a uma ida a um shopping, para saber quando puxar ofreio de mão antes de “bater no muro a 120 Km/h”.
7) Controlar os gastos com cartão decrédito talvez seja o pior exercício de educação financeira, mas o maisnecessário. Quem souber usar
bem o seu cartão, com certeza terá boas noites de sono.
Antonio De Julio – É especialista em finanças pessoais e instrutorda MoneyFit, empresa especializada em educação financeira com expertise emprojetos educacionais para jovens e adultos. Tem por objetivo ajudar as pessoasa equilibrar suas contas e fortalecer suas finanças (www.moneyfit.com.br)
Informações à Imprensa:
Karina Spedanieri
(11) 9722-6600
imprensa@moneyfit.com.br
www.moneyfit.com.br
Parao especialista em finanças Antonio DeJulio, da Moneyfit, consultoria especializada em educaçãofinanceira, as novas medidas vão ajudar os brasileiros em relação às regras dascobranças dos cartões de crédito. “Pela falta de padronização que aconteciaantes, muitas cobranças só eram conhecidas na hora da entrega dos boletos nasmãos dos consumidores, principalmente no que se trata das taxas dosparcelamentos e do crédito rotativo”, alerta De Julio.
Em relação à medida que entrará emvigor no mês de dezembro, para o pagamento mínimo de 20% com base no valortotal da fatura, Antonio De Julio, explica que com base nos juros cobrados noBrasil, os maiores do mundo, esse percentual deveria ser, de no mínimo,50%. Ele acredita que desta forma o uso do cartão de crédito deixaria deser um vilão das famílias brasileiras. " Mas, ao mesmo tempo o cartão decrédito é um meio de pagamento que permite até um certo controle nas finanças, caso utilizado de forma correta. Atualmente, o melhor caminho é sempre pagar ovalor total da fatura no vencimento, sem entrar no rotativo, devidos aosjuros”, relata De Julio.
"Pode parecer exagero de minhaparte, mas hoje em dia entrar num rotativo de cartão de crédito e ter umadívida que pode chegar até 300% em um ano, é um verdadeiro"terremoto" nas finanças. A opção de crédito rotativo nem deveriaexistir em nosso pais, pois, considero totalmente contra o uso consciente dodinheiro, indispensável para o avanço da educação financeira no País”, concluiele.
Em relação à obrigatoriedade dasinformações das taxas cobradas e a publicação destas no site do Banco Central,pode até gerar uma concorrência sadia entra as instituições financeiras,explica De Julio.
Para ajudar na utilização do cartão decrédito com base nas novas regras que vão chegar a partir de junho, oespecialista em finanças do Moneyfit, Antonio De Julio apresenta algumas dicas rápidas.
1) Ter apenas um cartão de crédito nafamília, dando preferência a descontos em atrações culturais e promoções em lojas. Quando se paga afatura em dia, não é necessário se preocupar com as taxas do rotativo.
2) Negociar a anuidade. Quando seconcentra os gastos em um único cartão, maior o poder de negociação com ainstituição financeira. Evite ter vários cartões de crédito.
3) Quando for pedir um cartão,principalmente esses de "bandeiras" de supermercados e lojasdiversas, não se preocupe somente com o número de parcelas que oferecem, mastodas as taxas cobradas. Se tiver dúvidas, não se intimide e peça para oatendente fazer uma simulação para você. Eles dificultam muito essasinformações, pois sabem que o cliente pode deixar de fazer algumas perguntas.
4) Os juros do cartão de crédito sãoos juros mais caros no Brasil. Mesmo que não signifique um corte de luz oubusca e apreensão do seu veículo, podem trazer grandes dores de cabeça depoisde um tempo.
5) Procurar ver todos os benefícios do cartão como milhas e programas depontos, mas JAMAIS gastar pensando em simplesmente acumular essesbenefícios.
6) Nunca deixar para saber o quantogastou quando a fatura chegar. Procure puxar um extrato no mínimo uma vez porsemana, de preferência após a uma ida a um shopping, para saber quando puxar ofreio de mão antes de “bater no muro a 120 Km/h”.
7) Controlar os gastos com cartão decrédito talvez seja o pior exercício de educação financeira, mas o maisnecessário. Quem souber usar
bem o seu cartão, com certeza terá boas noites de sono.
Antonio De Julio – É especialista em finanças pessoais e instrutorda MoneyFit, empresa especializada em educação financeira com expertise emprojetos educacionais para jovens e adultos. Tem por objetivo ajudar as pessoasa equilibrar suas contas e fortalecer suas finanças (www.moneyfit.com.br)
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