Economia brasileira deve mostrar sinais de recuperação em 2017/2018, afirma o economista Eduardo Giannetti


Durante palestra realizada na sede da Amcham (Câmara Americana de Comércio), em São Paulo, um dos mais importantes economistas brasileiros, Eduardo Gianetti comentou sobre o atual momento econômico do Brasil que ficou marcado nos últimos meses, por gastos exagerados que impulsionaram o aumento da dívida interna, inflação e até mesmo a queda do PIB.

Giannetti acredita que o governo interino de Michel Temer possa melhorar a confiança, pois, a escalação de sua equipe técnica apresentou propostas para reestabelecer a economia do país. Por outro lado, além de recuperar a estabilidade do mercado financeiro, o governo interino precisa do apoio de deputados e senadores para aprovar a reforma fiscal (ajuste da previdência e combate ao gasto público excessivo), simplificação dos tributos, concessões e privatizações, integração comercial para a exportação e medidas de incentivos para o mercado de trabalho, entre outras políticas previstas no documento "Uma Ponte para o Futuro", desenvolvido pelo atual governo federal com seus novos ministros.

O economista também alertou sobre alguns dados que preocupam a todos. Hoje, existem 11 milhões de pessoas desempregadas, 60 milhões de indivíduos inadimplentes, queda dos investimentos internos há 10 trimestres consecutivos, inflação que chegou aos dois dígitos mensais, além da dívida interna dos estados que também cresce rapidamente.

Eduardo Giannetti acredita na posse da nova equipe econômica para que o país comece a desenhar um caminho de normalização para o período 2017/2018. Além disso, a inflação e os juros já mostraram ligeiras quedas, as contas externas do país estão ajustadas, exportações em ascensão e os investimentos estrangeiros foram mantidos no mercado interno. Aos poucos, ele acredita que com as novas diretrizes da equipe econômica do governo federal e aprovação do ajuste fiscal, será possível conquistar a confiança dos consumidores, empresários e consequentemente, resgatar o consumo equilibrado da sociedade.

Ele explica que o Brasil tem 46% do valor do PIB “ameaçados”, sendo que 20% desse valor são direcionados automaticamente para o pagamento da previdência e os juros da dívida interna e sobram apenas 26% do PIB para atender todos os gastos do país em diferentes áreas, além dos investimentos necessários. Se não ocorrer a reforma fiscal, o Brasil pode “quebrar”. Para concluir, o economista disse que vamos passar por um processo de recuperação com resultados mais positivos para 2017 e 2018. (texto desenvolvido por Anna Karina Spedanieri).

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