ESPECIALISTAS ENSINAM COMO INICIAR NO MERCADO DE INVESTIMENTOS E COMO TER UMA RENTABILIDADE SEGURA


OUTUBRO DE 2019 - A taxa Selic, hoje em 5,5% ao ano, está no menor patamar da história. O mercado financeiro aposta que ela pode chegar até 4% no final de 2019. Com esse cenário, as opções de renda fixa pós-fixadas trazem menor retorno para o investidor fazendo com que outros investimentos se tornem mais atrativos, explica Caio Fernandez, CEO da IVEST, consultoria de investimentos e consultor de investimentos CVM (Comissão de Valores Mobiliários).Quando a taxa SELIC está em tendência de queda, é importante investir em produtos com taxas pré-fixadas. “Hoje, por exemplo, é possível, escolher produtos com rendimento “garantido” de 7% ao ano (com vencimento para até 5 anos), visto que quanto mais a taxa SELIC cair, melhor será a vantagem de quem apostou em uma pré-fixada, Caio Fernandez.

E para as pessoas que desejam entrar no mercado de investimentos? A educadora em finanças pessoais, Carol Stange, explica que isso depende do momento de vida, objetivos e o quanto está disposto a assumir de riscos. Segundo ela, o primeiro passo é ter uma reserva financeira equivalente a 6 meses de despesas totais em um investimento que você possa resgatar quando precisar. Se você é autônomo, o valor da reserva deve ser de 12 a 18 meses maior em relação às despesas fixas do mês, pois, a probabilidade de imprevistos é ainda maior.

Objetivos a longo prazo - Depois, é preciso identificar quais os seus objetivos. Ter uma vida tranquila financeiramente, construir uma casa, viajar, ou aposentadoria? Agora é o momento de você escolher o investimento adequado ao prazo que deseja realizar esse objetivo! Você deve escolher algum investimento com prazo de resgate para um ano ou mais, dependendo do seu objetivo.

Identifique o seu perfil De investidor - Cada investidor tem o seu “perfil de risco”. É preciso fazer um diagnóstico e indicar os produtos mais adequados para cada tipo de pessoa, de acordo com sua história, hábitos de vida e desejos, explica Caio Fernandez. “Tenho clientes com cerca de 20 anos que têm em torno de 60% do seu patrimônio investidos em ações, visto que eles têm a vida inteira pela frente com chances de rendimentos diversos, estão na fase de acumular patrimônio há longo prazo e demonstram apetites em diversificar seu dinheiro.

Esses investimentos são mais “arriscados”, oscilam e rendem cerca de 1% a 4% ao mês, sendo que às vezes pode ser até negativo, mas na média de um período longo, sua rentabilidade pode ser muito superior a praticada pelo mercado. Já outros clientes com idade entre 70 e 90 anos, já possuem um perfil mais conservador, estando em outro momento de vida, o de resgate de recursos, e não demonstram muita vontade para aplicar sua reserva financeira em investimentos mais arrojados, pois, possuem mais gastos com família e saúde. O importante é cada investidor identificar o quanto está tolerante a variações, principalmente negativas, em seu patrimônio. Caio Fernandez informa que não é possível garantir uma rentabilidade, porém por experiência demonstra que quanto mais arriscada for uma carteira de investimentos, maior o retorno esperado, cabendo demonstrar ao investidor o quanto ele está disposto a ver o seu patrimônio balançando todos os dias.

Abaixo exemplos de investimentos indicados por Caio Fernandez, CEO da IVEST, consultoria de investimentos e consultor de investimentos CVM, com base no atual cenário da economia.

Debêntures - As debêntures são títulos de dívidas. Basicamente, você empresta o seu dinheiro para uma empresa. Em troca, recebe um rendimento anual acertado no momento da compra, por exemplo, 6,0% + IPCA. Ou seja, trata-se de um investimento com rendimento previsível caso levado até o seu vencimento. Nos últimos anos, elas têm se tornado mais populares, pois costumam oferecer rendimentos atrativos e acessibilidade.

CRA e CRI (Certificados de Recebíveis do Agronegócio e Imobiliários) - A remuneração desses ativos, como ocorre com todo título de renda fixa, é previsível se levada até o vencimento. Ao comprar um título, você já sabe como será calculada a rentabilidade. Em geral, esses papéis pagam uma taxa prefixada ou pós-fixada, já conhecida no ato do investimento, tendo a grande vantagem de serem isentas de imposto de renda.

Fundos (pré-fixados) - O investidor ao aplicar nesse tipo de produto está “apostando” nas decisões de um gestor competente que negocia diariamente títulos de renda fixa que tendem a ganhar com a queda na taxa de juros. O risco d eum fundo com estratégia “pré-fixada” pode ser maior, afinal no caso de uma decisão não assertiva do gestor, seus ativos podem representar um prejuízo ao fundo no curto prazo, o que chamamos no mercado financeiro de marcação a mercado. Caso contrário, os rendimentos podem ser muito mais vantajosos do que investir nos produtos indicados acima. Por esse motivo o investidor deve saber muito bem quais os riscos que está correndo ao entrar em cada produto.



SOBRE CAIO FERNANDEZ - É CEO da IVEST (https://ivest.com.br/), consultoria de investimentos, consultor de investimentos CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e professor do 360instituto. Com experiência de 14 anos em consultoria e acompanhamento de investimentos somada a prática de palestrante e professor, o seu objetivo é transmitir todo o conhecimento técnico e "difícil" do mercado financeiro para o cliente final que quer cada vez mais um investimento/produto adequado. Além de tudo isso, proporciona com qualidade e competência uma relação com total independência e sem conflito de interesses

SOBRE CAROL STANGE (https://carolstange.com.br) – Ao longo dos seus 15 anos de experiência na orientação de amigos e clientes sobre finanças pessoais e desenvolvimento de pequenos negócios, Carol Stange já prestou auxílio, deu consultoria e cursos (presencial e online) para em torno de 1,5 mil pessoas. Presença marcante nas redes sociais, seus conteúdos são acompanhados diariamente por mais de 30 mil pessoas. É criadora também da marca “Como Enriquecer Seu Filho”, voltada para a produção de conteúdos destinados às crianças e pais que desejam educar seus filhos com conceitos de educação financeira aplicados à prática. No Brasil, é a principal parceira estratégica do programa de educação financeira “The Money Camp Brasil”, um programa que pode ser utilizado não só em escolas, para crianças e adolescentes, mas também para empresas, associações e instituições diversas.

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