UNLOG amplia sua participação no mercado de logtech no Brasil

ABRIL 2020 - Reverter a ociosidade de espaços tem ficado cada vez mais caro nas grandes cidades brasileiras para as empresas e poder público. Edifícios comerciais e residenciais também, já andam fazendo as contas para potencializar a utilização daqueles metros quadrados, que muitas vezes estão em regiões extremamente valorizadas, mas ficam vazios horas e horas ao longo dos dias. É de olho nesse potencial que a UNLOG aposta. Como startup logtech, cujo conceito se baseia em reinventar a utilização de espaços ociosos nas grandes cidades, transformando-as em pontos de apoio para a logística, a empresa já aumentou a sua receita em 20 vezes desde a fundação, em 2018.


Nos últimos seis meses, a UNLOG fechou contratos com gigantes dos segmentos de bebidas, tabaco e medicamentos. A empresa está desenhada em quatro frentes de negócios, que funcionam como produtos da startup. São elas, Unpod, Undock, Unpark e Unpass. “As metas de crescimento são realistas, mas vão demandar um fluxo de caixa consistente, por isso abrimos uma nova rodada de captação focada em investidores que tem em seu radar o segmento de logística que é uma das grandes promessas dos próximos anos. Até o final do ano de 2020, a previsão é operar ao menos 30 Undocks e 50 Unpods”, afirma Samantha Barbieri co-fundadora da UNLOG.


O Unpod, cuja ideia é ter smartlockders multifuncionais que podem ser usados como pick-up points e nano crossdocks, já entrou no radar de multinacionais. “A Ambev fechou o primeiro pedido com a UNLOG e vai iniciar a implementação da solução em abril deste ano, no Rio de Janeiro (RJ)”, afirma Michele D’Ippolito co-fundador e CEO da UNLOG. A ideia é ampliar a velocidade e os canais interação com o consumidor final.


Mas o uso do Unpod não se limita ao crossdock. Há também o modelo pick-up point. “A Farma Delivery implementou em março o Unpod nesse modelo, o de pick-up point”, afirma o co-fundador da UNLOG. Líder no segmento de e-commerce de medicamentos do Brasil, a Farma Delivery, explica D’Ippolito utilizará ”os smart lockers como pontos de retirada para o consumidor final, facilitando seu dia a dia”.


Outro produto que está na mira das multinacionais é o Undock, que são pequenos centros de distribuição urbanos de 70 a 300 m2 para crossdock e estoque avançado. O grande diferencial dessa frente de negócio é conseguir por meio da ocupação de espaços ociosos, oferecer um ponto estratégico de distribuição a um custo de metro quadrado supercompetitivo. E quem viu valor nesse produto foi a Philip Morris. Desde fevereiro, a gigante do tabaco possui um Undock no coração do centro de São Paulo (SP). “Para a Philip Morris, essa inovação tem potencial para otimizar o de tempo e custo da entrega para o varejo, trazendo ainda mais valor para a compromisso que temos com os nossos clientes em todos os níveis", explica Nayra Machado, Senior Innovation Manager na Philip Morris.




Sobre a UNLOG

Além do Unpod e Undock, a startup de Logtech ainda oferece soluções para otimizar o uso do estacionamento. Batizado de Unpark, a ideia é ofertar uma plataforma de assinatura de estacionamento, lastreada no conceito "milk run". Em outras palavras, "milk run" remete à corrida do leiteiro, quando o entregador tinha que ir de casa em casa, e deixar na porta a garrafinha de leite cheio, e para aproveitando o trajeto, otimizar a logística e já retirar as garrafas vazias. Unpark, que agora se torna um produto, era, inclusive a antiga denominação da companhia, que a partir de fevereiro de 2020 passou a se chamar UNLOG.

“A história da Unpark, hoje UNLOG, começa em 2018, quando tivemos a ideia de conectar pessoas com vagas ociosas com quem gostaria de pagar menos para estacionar. Assim nascia o app da Unpark. Com o passar do tempo, identificamos que o modelo sofria para ganhar escala pelo aspecto cultural das grandes cidades brasileiras. Então, em julho de 2019, com um grande ativo de espaços ociosos cadastrados na mão, e com o mercado de logística sedento por inovação, resolvemos pivotar totalmente a startup e transformá-la em um hub de logística e mobilidade para empresas com a denominação de UNLOG. Foi aí que percebemos que tínhamos mirado em uma formiga e acertado em um elefante”, explica Michele Dim D'Ippolito.

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