MERCADO FINANCEIRO TEM BOAS EXPECTATIVAS PARA DEZEMBRO


DEZEMBRO 2020
- A dívida interna do País em outubro chegou a 61,2% equivalente ao valor do PIB (produto interno bruto), considerado um cenário preocupante pelos especialistas em investimentos. Neste contexto, a maior preocupação é o avanço da inflação. O IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) chegou a 3,28% em novembro com alta de 21,97% em 2020 sustentado também pela subida dos preços dos alimentos, dólar e outros itens básicos da economia.  

 O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,81% no último mês com alta de 4,22% no acumulado do ano. “Com a inflação próxima ao centro da meta, o mercado financeiro espera uma ação mais efetiva do COPOM em relação a um possível aumento da taxa básica de juros. Mas, acreditamos que não haverá esse posicionamento e a mesma deve fechar o ano em torno de 2% em dezembro”, acredita Juan Espinhel, consultor de investimentos da IVEST Consultoria.   

 Em relação às finanças do governo federal, existe um alerta no mercado sobre como serão conduzidos os pacotes de auxílio para o próximo ano e qual será o impacto nas contas públicas. O risco fiscal existe! No Ibovespa, o último mês foi muito positivo, com bastante entrada dos investidores estrangeiros que movimentaram as negociações, com fluxo de R$ 33 bilhões (somente estrangeiro na B3). As altas no índice tiveram como destaque os setores imobiliário e financeiro com 16% e 17%, respectivamente, em novembro. O índice Ibovespa cresceu 15,90% superando as quedas dos últimos meses, mas ainda acumulando uma queda de 5,84% no ano. “Acreditamos que o crescimento do fluxo de investidor estrangeiro, motivado pela diminuição do risco geral dos mercados internacionais, impulsionou a alta da bolsa brasileira em novembro”, destaca Juan Espinhel.   

Juan Espinhel explica que após as eleições americanas, o mercado de investimentos teve um mês de novembro muito positivo, por conta de uma transição até mais “pacifica” por Donald Trump que reconheceu a sua derrota. O mercado entende que o atual presidente dos Estados Unidos não tem argumentos fortes para judicializar as últimas eleições. Por conta disso, a Bolsa Nasdaq subiu 10,79% em novembro e o índice VIX (que mede a insegurança dos investidores nos EUA)  caiu 46,67%. O EuroStoxx 50 (principal índice das ações europeias) subiu 17,52% e o índice da bolsa de Xangai na China subiu 5,05%. “Com a vida apontando para uma possível volta ao normal nos próximos meses, por conta da aprovação das vacinas por vários países, mesmo com uma nova possibilidade de nova onda do Coronavirus, acreditamos que o impacto no mercado financeiro não será avassalador como no início do ano”, acredita ele.     

  

  

Fundos Imobiliários 

Ainda existem diversos tipos de fundos com boa rentabilidade e acessíveis para os investidores, mas que ainda não avançaram. O IFIX (índice de fundos imobiliários) subiu 1,52% em novembro. Segundo Caio Fernandez, CEO da IVEST Consultoria, a sua equipe tem acompanhado fundos que possuem a carteira de ativos indexada ao IPCA, assim como o KNPI11 que pagou R$ 1 de aluguel, que dá um resultado de 0,89% no mês de lucro e livre de dedução do imposto de renda. “ O fundo possui um risco relativamente baixo e apresenta um retorno bem atraente em relação à realidade atual do mercado”, destaca ele.   

 Os fundos de logística estão com um cenário positivo, visto que as vendas por empresas do segmento do e-commerce devem proporcionar um futuro promissor. Já os fundos de shoppings podem sofrer principalmente, na capital Paulista, com o avanço da pandemia do Coronavírus, visto que a atividade economica em todo o Estado de São Paulo retornou à fase amarela com restrições ao comércio. “Isso pode afetar os valores desses fundos negativamente. Ao mesmo tempo, o mercado dispõe de bons fundos e muito bem administrados que vão conseguir enfrentar momentos de turbulência”, alerta Fernandez.   

  

Dólar e ouro  

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joen Biden, afirmou que uma das metas do seu governo será a recuperação da economia interna que deverá receber um pacote de estimulo mais robusto. Juan Espinhel explica que isso resultará em uma quantidade de dólares maior disponível no mundo e no Brasil, que poderá valorizar a nossa moeda também. “O anúncio da vacina contra a Covid-19, animou os mercados, elevando o apetite a risco principalmente para os países emergentes, e ajudará na valorização do Real. No Brasil, o dólar caiu 7,14%, mas com alta ainda de 30% em 2020. O ouro acumula alta de 16,77% em 2020, mas em novembro caiu 5,54%. Neste cenário, a necessidade do investidor internacional por proteção via Ouro começa a diminuir”, finaliza Juan Espinhel.  

  

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